A presença negra na história do Rio

Conhecida historicamente como Pequena África, que se estendia do entorno da praça Mauá até a Cidade Nova, na área central do Rio, a região guarda tesouros da ancestralidade negra do povo brasileiro. Duas delas são o Cais do Valongo e a Pedra do Sal.

O sítio arqueológico Cais do Valongo, na zona portuária da cidade, foi redescoberto debaixo de toneladas de terra durante as obras de reurbanização do Porto Maravilha, na segunda década dos anos 2000, e recebeu o título de Patrimônio Mundial da Unesco. O local foi o principal porto de desembarque dos navios negreiros com africanos escravizados.

Na mesma região, porém no Morro da Conceição, fica a Pedra do Sal, considerado berço do samba. Nas festas nas casas de escravos, o choro era tocado com flauta, cavaquinho e violão. No quintal, acontecia o samba rural, batido na palma da mão, no pandeiro, no prato-e-faca; e dançado com sapateados, peneiradas e umbigadas. Foi ali que nasceu o samba urbano carioca e onde surgiram sambistas populares e antigos ranchos carnavalescos. Também era considerado lugar sagrado para despachos e oferendas. A Pedra do Sal é tombada como patrimônio histórico e religioso.

Mais detalhes: http://visit.rio/

Fonte: Riotur

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